Nesta tarde aconteceu a 1ª reunião de pais do ano. Participaram 20 pais/mães/responsáveis. A palestra foi feita pela Diretora do CRAS do Conjunto Palmeiras (Vanusa). Ela abordou dois assuntos principais: 1°) os serviços do CRAS; 2°) o compromisso dos pais na educação dos filhos. Além da Diretora do CRAS, participou da reunião uma educadora social do PETI (Érica).
Na primeira parte da reunião Vanusa listou os serviços oferecidos pelo CRAS do Conjunto Palmeiras (PAIF, PETI, Pro Jovem Adolescente, Grupo de Idosos, Grupo Família, Cadastro Único, Fortaleza Alfabetizada, Popfor) e fez diversos esclarecimentos sobre o Programa Bosa Família.
Em seguida a Diretora do CRAS falou sobre a relação entre pais e filhos na família. Durante a exposição Vanusa apresentou duas mensagens: "a ponte mais imprtante" e "só uma vez". Estas duas mensagens estão colocadas a seguir.
Após a palestra Vanusa entregou uma bolsa em homenagem ao dia da mulher. Em seguida Pe. Roberto agradeceu Vanusa a orientação e o apoio oferecidos pelo CRAS ao Projeto Murialdo.
Pe. Roberto lembrou os pais que:
- no próximo sábado de tarde haverá passeio dos pais para o Espaço Cultural Unifor;
- no dia 28, às 14h, acontecerá a "oficina delícias de chocolate".
- é preciso assinar a lista de presença.
Após a reunião foi oferecido um lanche aos particiopantes: sopa, bolachas e suco.
A PONTE MAIS IMPORTANTE
Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?
Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.
Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo...
Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho...
Sem dúvida, uma imagem divina!
Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas...
Outra cena comovente, com certeza...
Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo?
Tem, e muito.
Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo.
Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser iniciada.
Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo.
Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos.
Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação. Ledo engano!
Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do filho e só encontram um profundo vazio...
Não há ponte... Não há como se aproximar...
Perplexos, os pais gritam. Também em vão...
Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento...
“Onde foi que eu errei?”, perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.
Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde o momento em que eles chegaram ao mundo.
As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens.
O filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos...
Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar...
Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo.
Por todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas.
Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis.
Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares.
E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes.
Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos.
Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama.
Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo... Pense nisso!
Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre preservadas.
SÓ UMA VEZ
Só uma vez o nosso filho terá três anos, e estará doido para sentar-se em nosso colo.
Só uma vez o nosso filho terá cinco anos, e desejará brincar conosco.
Só uma vez o nosso filho terá dez anos, e desejará esta conosco em nosso trabalho.
só uma vez o nosso filho será adolescente, e verá em nós um amigo com quem conversar.
Só uma vez o nosso filho será estudante, e desejará trocar ideias conosco.
Se perdemos essas oportunidades, nós perderemos o nosso filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário